Minha
intenção aqui é fazer uma análise muito resumida e seletiva sobre os
percursos do conhecimento - da descoberta ao ensino - e comentar algumas
discrepâncias entre a prática e a educação científicas. O conteúdo é inspirado nas diversas conversas com meu amigo professor Daniel Rockembach e foi baseado também em um seminário apresentado nas "Jornadas acadêmicas da biologia da UFRGS" (vulgo Jaburgs), assim como o primeiro texto que escrevi aqui.
A
prática científica
Afinal,
como é feita a ciência? Talvez neste ponto alguns ainda pensem no clássico
"método científico". Contudo, sabe-se que não há um método científico. Podemos pensar na utilidade daqueles passos
tradicionais, como na figura abaixo, para um paleontólogo, por exemplo. Ele
costuma fazer hipóteses e então ir ao campo verificar se os fósseis corroboram
ou rejeitam sua hipótese? Geralmente, acho que não. Este e muitos outros tipos
de pesquisa científica são feitos de um modo bem mais flexível. E mesmo nos
casos em que há hipótese, experimento, etc. o procedimento costuma ser mais
parecido com uma rede ou teia do que com uma sequência linear, saltando e
voltando várias vezes de um passo a outro, mais ou menos como neste fluxograma.
Então,
se não existe um método científico,
tem alguma coisa que caracterize a atividade de se fazer ciência? Podemos
pensar em pelo menos três, muito relacionadas entre si. E neste ponto vou
introduzir a analogia do abacate. Lá no caroço, no núcleo duro da prática científica, ou seja, aquilo que mais a
diferencia de outras atividades e atribui identidade à ciência como tal, ao
invés do método podemos encontrar a postura
crítica, o caráter inconclusivo,
e a clareza ou transparência. Outro critério importantíssimo é ser passível de
verificação (por testes ou observações), mas não entraremos nisto agora.
A
postura crítica se refere à constante
dúvida sobre tudo: desde aquela curiosidade que gera as perguntas iniciais até
o ceticismo sobre conhecimentos já verificados e aceitos. Geralmente este
ceticismo é o motor que gera novas perguntas iniciais, e as velhas hipóteses,
ou até mesmo teorias, são desafiadas e as vezes reformadas ou substituídas. O caráter inconclusivo resulta da postura
crítica. Podemos dizer que a ciência nunca fecha as portas sobre determinado
assunto, dando-o como resolvido. Toda pesquisa, além de poder ser refutada,
gera novas perguntas (muitas vezes em maior número do que de respostas). As
portas da ciência, em resumo, estão sempre entreabertas.
A
sinceridade ou transparência são o que mais distanciam a prática científica da
prática política (infelizmente). Na prática científica, todo estudo deve ser
passível de dissecação, isto é, sua metodologia deve ser claramente exposta e
dados "indesejáveis" não podem ser varridos pra debaixo do tapete.
Como ouvi de um professor ontem, "na ciência, mentira tem perna curta mesmo". Fraudes ocorrem, mas não duram
muito até que sejam detectadas.
Existem,
porém, muito mais fatores que influenciam a prática científica do que estes.
Basta dizer que somos humanos, e vivemos em sociedade. E que a ciência é uma
atividade humana. As consequências de sermos humanos e vivermos e sociedade é
que fatores econômicos, históricos, culturais e psicológicos, dentre outros, afetam as perguntas a serem feitas, a
forma de se obter resultados, a forma de se olhar pros resultados e a forma de
se comunicar os resultados de uma
pesquisa científica. Além disso, a ciência é uma atividade social. Não há
ciência individual. A ciência é feita em grupos, e grupos interagem (de forma
amigável ou não) entre si. Esta interação entre grupos muitas vezes se dá entre
áreas do conhecimento diferentes, sejam elas mais próximas, como a ecologia e a
química (ambas das ciências naturais), ou mais distantes, como a sociologia e a
genética (ciências humanas e naturais). Temos portanto, dentre os fatores da polpa da prática científica (a parte
mais "macia", flexível ou menos rígida, da ciência), os fatores
humanos, a transdisciplinaridade e aquela coisa inevitável que perpassa quase
todos os outros fatores: o acaso.
Este
abacate, assim, com os fatores centrais da ciência e os fatores externos a ela,
produz conhecimento científico, que é então comunicado. No entanto, o que
encontramos em muitos livros, revistas, documentários e escolas passa por algo
como um máquina de fazer salsichas, e todos aqueles ingredientes ficam
engessados juntos em uma massa homogênea na forma de teorias e conceitos. O
que isso tem de ruim? Devemos pensar nos ganhos que o ensino e a popularização
da ciência trariam a todos os indivíduos (não só para futuros cientistas) caso
fossem mais próximos da realidade de como o conhecimento é construído. Acredito
que este tipo de educação científica tem muito a contribuir na formação de
pessoas cidadãs, solidárias e éticas. Sob esta perspectiva, podemos transferir
alguns princípios da prática científica para a educação.
Lições
do caroço
Dentre
os princípios do "núcleo duro" da prática científica, vamos dedicar
espaço agora apenas à postura crítica.
Não só porque acredito que este seja de fato o mais importante na construção do
conhecimento, mas também porque ele de certa forma abarca o caráter inconclusivo e a transparência.
A
postura crítica pode ser levada para a educação científica de formas muito
diversas, e a primeira deveria ser a mais natural de todas, mas por já estarmos
imersos em um sistema educacional tradicional, baseado em disciplina e
autoridade, que vem se arrastando ao longo de décadas, ela às vezes precisa
entrar de modo um pouco forçado na postura pedagógica do professor. Essa forma
que deveria ser natural é a de simplesmente
ouvir o aluno. Todo ser humano, e enquanto mais jovem ele for mais isso é
verdadeiro, é um questionador nato. Contudo, a enxurrada de perguntas dentro da
qual um professor poderia se esbaldar "ensinando" (dialogando, seria
mais apropriado neste caso) é contida quase que absolutamente, e a aula se
torna uma voz única ecoando no espaço seco de dúvidas. Essa contenção muitas vezes
é feita diretamente, por exemplo quando as perguntas dos alunos são vistas pelo
professor como "fora de contexto", "sem importância",
"desvio do assunto", "não científica" ou puramente
"bobagem".
Mas
mesmo que o professor não bloqueie tão diretamente os questionamentos dos
alunos, o próprio sistema educacional o faz, uma vez que é criada uma cultura
do "medo de errar", com provas que penalizam quaisquer respostas
diferentes daquelas pré-estabelecidas. A tentativa
e erro, assim, tão preciosa e indispensável na formulação de novas
hipóteses científicas (que nada mais são do que palpites, ou chutes, bem fundamentados
e passíveis de verificação), não tem nem chance de participar do processo de
aprendizagem no ensino tradicional, pois o aluno é desestimulado a tentar, com medo de errar. O que lhe
resta é dar passos seguros, sem arriscar, sem ousar, seguindo exatamente aquilo
que está nos livros; e entre esta exatidão
e a pura repetição do conteúdo há uma
distância muito curta.
Além
de se ouvir o aluno, e usar suas perguntas próprias, surgidas do ímpeto de sua
curiosidade, para guiar uma aula, o professor também pode estimular a postura
crítica nos alunos. Provocar debates, e pedir
ativamente que critiquem as ideias uns dos outros, e defendam as suas, ou não,
quando a crítica lhes fizer mudar de ideia, cria uma atmosfera muito mais
próxima da vida em sociedade e da atividade científica. Este tipo de debate
pode acabar também por exercitar a tolerância e o respeito entre opiniões
diferentes, valores tão perdidos hoje em dia entre pessoas "maduras".
Mas
afinal de contas, se é pra questionar tudo, não vale questionar a própria
ciência como autoridade em termos de conhecimento? Vale, claro. A crítica à
ciência foi levada a um de seus extremos pelo filósofo Paul Feyerabend.
Obviamente sempre houveram e sempre haverão críticos mais ferrenhos à ciência,
mas talvez não com a credibilidade (merecida) que Feyerabend conseguiu obter
devido ao seu poder argumentativo.
Para
Feyerabend, um anarquista metodológico, a história da ciência é muito complexa
de modo que é impossível se estabelecer um conjunto de regras que levem sempre à maior aproximação da verdade. Portanto, "O único princípio que não inibe o progresso
é o 'vale-tudo'". E ainda, "Um
cidadão maduro em uma sociedade livre é uma pessoa que aprendeu a decidir e
decidiu a favor daquilo que considera mais adequado para si". Existem
várias críticas bem fundamentadas a este ponto de vista, mas seria um enorme
desperdício não olhar para os ganhos que uma postura assim permite em termos
de, no mínimo, criatividade, autonomia de pensamento e tolerância; novamente, valores que
estão se perdendo justamente onde mais deveriam ser alimentados - na escola.
Paul
também chama atenção para o fato de que "Existe uma separação entre
Estado e Religião, mas não há uma separação entre o Estado e a Ciência." E diz que "Precisamos
libertar a sociedade do estrangulamento de uma ciência petrificada, da mesma
forma que nossos ancestrais nos liberaram
do estrangulamento de uma única religião verdadeira". Embora
eu não acredite que estejamos completamente libertos do estrangulamento de uma
única religião verdadeira, acho pertinente que nos atentemos para a
possibilidade de que a sociedade atribua tanto mérito e autoridade para a
Ciência em algumas questões (das quais vou tratar mais adiante) que às vezes o
que deveria nos propiciar uma visão mais clara e crítica das coisas acabe por
nos cegar para outras áreas do conhecimento humano. Neste ponto, poderíamos
colocar algumas reflexões de Alan Watts a respeito da visão ocidental da
natureza, sociedade esta cuja ciência sofreu fortes influências históricas de
uma cultura cristã. Abordei isto "de raspão" em outro texto.
O brilhante cientista e divulgador apaixonado Carl Sagan disse
certa vez que "devemos manter a
mente aberta, mas não tão aberta a ponto do cérebro cair". Acho que se
eu me sentasse com ele e conversasse a respeito acabaria por concordar com sua
visão, mas tomando a frase assim crua e considerando alguns casos em que ela é
utilizada para se depreciar opiniões com menor rigidez científica, gostaria de
discordar. A questão é: corremos mesmo
este risco? Se formos bem instruídos, não tanto com conteúdos, mas com
exatamente o tipo de educação defendida aqui, baseada na postura crítica,
dentre outros princípios, precisamos manter nossas ideias enjauladas no próprio
crânio, por medo que elas fujam ao "viajarmos" um pouco? Acho que vagar
entre ideias bem distantes das que costumamos acreditar e estudar, e ter a
autonomia para retornar (ou não) para aquelas que nos parecem mais sensatas, pode
ser mais saudável do que geralmente se pensa.
Em suma, a postura crítica que está no núcleo da prática científica pode
e deve se dispersar para todo o resto das nossas vidas, e isto inclui olhar a
ciência pelo lado de fora às vezes, e ser crítico quanto ao seu próprio papel e
autoridade.
Mas com essa
história de anarquismo metodológico e de criticar a própria ciência, já
acabamos invadindo o próximo e último tópico: as contribuições que os
princípios mais "macios" da prática científica podem dar à educação.
Lições
da polpa
Os
fatores mais flexíveis que influenciam toda prática científica são demasiado
complexos para serem examinados um a um, além de que uma análise assim seria um
tanto quanto contraditória, já que as inter-relações e sobreposições entre
diferentes fatores é justamente o tema em questão.
Podemos
utilizar o conceito de transdisciplinaridade
para englobar os fatores humanos e sociais que normalmente ficam de fora da
educação científica. Anteriormente, baseado em Feyerabend, afirmei que é
arriscado atribuirmos mérito demais à ciência em determinadas questões. Antes
de entrar nestas questões, gostaria de esclarecer que esta ciência muitas vezes
superestimada a que me refiro são as ciências naturais e, mais ainda, as
ciências tecnológicas. O primeiro tema que me ocorre quando penso neste risco é
a questão dos alimentos transgênicos. É fato que alguns militantes contrários à
pesquisas nesta área carecem de conhecimentos das ciências naturais a ponto de
não entenderem bem contra o que devem lutar, colocando várias situações bem
diferentes dentro do mesmo saco (como quando se opõem a qualquer pesquisa em transgenia, não apenas na área alimentícia,
esquecendo-se que a insulina para diabéticos, por exemplo, é produzida por
bactérias transgênicas). Mas também é fato que muitos biotecnólogos e
geneticistas são alienados do contexto econômico e ambiental no qual esta tecnologia
se insere, ignorando, por exemplo, a negligência político-econômica com
soluções alternativas ao problema da produção alimentar, como a agricultura familiar
e a agroecologia. Por vezes, financiamentos e esforços desproporcionalmente
maiores são dados às soluções tecnológicas, portadoras do rótulo
"ciência". O cientista e o professor que não pensam nestas questões
estão podando da sua prática o importante fator do impacto social de uma pesquisa. Uma forma de corrigir isto é começar
a tratar a temática dos transgênicos na escola de forma interdisciplinar, levando
em conta todos os seus desdobramentos, sua história, seus benefícios, seus
custos e seus riscos, como o Paulo Barradas fez neste texto. Uma
excelente oportunidade para o desenvolvimento de um debate em sala de aula.
Outro
assunto que não pode ser evitado quando se fala de transdisciplinaridade é o conflito
entre a visão científica das origens no mundo vivo - evolucionista - e a visão
cristã - criacionista. Simplesmente ignorar uma das duas por completo no ensino
de biologia seria varrer, novamente, o contexto social no qual uma teoria
científica se insere, estabelecendo-se uma enorme distância entre a prática e a
educação científicas. O evolucionismo enfrenta resistências religiosas desde
sua origem, e os debates mais esclarecedores e produtivos sempre foram aqueles
feitos por pessoas entendidas de ambos os lados - cientistas preocupados com a
divulgação e a popularização da ciência, e teólogos, filósofos e sociólogos,
ambos dispostos a ouvir e entender as críticas e, quando se fizer possível e
necessário, respondê-las. Os alunos, e a população leiga de um modo geral, sabem que há um conflito entre alguns
religiosos e algumas ideias científicas. É uma escolha do professor e do
divulgador de ciências, portanto, se irá limitar sua aula ao ponto de vista
unidisciplinar, deixando que as opiniões da esfera humana e social do seu
público sejam formadas a partir de outros meios, ou se ele irá contribuir
também com a iluminação destas facetas (humana e social) do conhecimento que
está tratando, estimulando a reflexão crítica e um debate saudável entre ambos
os lados, sem necessariamente se visar uma conclusão que seja "o ponto de
vista correto".
Por
fim, um fator muitas vezes ainda ausente na educação científica é a última
etapa da prática científica: a comunicação.
Talvez aí esteja uma das raízes do problema de termos cientistas tão alienados
da inserção social de sua prática. Alguns não tem sequer interesse em se
comunicar com a população leiga, ou em lecionar; outros até tem interesse, mas
não sabem como fazê-lo. A expressão,
acredito, deve ser trabalhada em todas as disciplinas, e não apenas em artes ou
português. Está aí outra excelente oportunidade de interdisciplinaridade:
integrar o desfecho de debates científicos feitos pelos alunos com sua
comunicação por meio escrito (jornais, revistas, blogs) ou gráfico, audiovisual,
teatral, etc.
Vou
encerrar por aqui. Diversos outros tópicos importantes neste assunto não foram
abordados, da mesma forma que eu não trouxe aqui nenhuma grande novidade,
apenas uma forma pessoal de se olhar pro velho problema da educação; não apenas
a científica, mas principalmente ela.
Talvez
alguns de vocês se perguntem se com essas "lições da prática científica para a educação" estou querendo dizer, então, que
devemos tomar a ciência e seus fatores "do caroço e da polpa" como referência para a educação e para a
formação de indivíduos conscientes, solidários e éticos, derivando dela seus
princípios de crítica, transparência, transdisciplinaridade, etc. De forma
alguma. Um artesão poderia perfeitamente escrever um texto chamado
"lições do artesanato para a educação". E um colono,
"lições da lida no campo pra escola". Por aí vai. Acredito
que praticamente toda atividade humana, se olhada com mais atenção do que
julgamento, tem princípios que podem ser aproveitados fora dela.
Pô, André, muito bom o texto!!
ResponderExcluirGostei muito dessa tua ideia de trazer “inspirações da prática científica para a educação”. Tu, como biólogo e pesquisador (com mestrado e doutorado em Genética) e tendo a experiência de dar aulas para a graduação certamente teria muito a contribuir nesse tema!
Foi muito interessante isso de tu deixar claro de onde está falando, ou seja, do ponto de vista do pesquisador, que, portanto, tem alguma experiência com a prática científica e que vê possibilidades de incluir valores e processos importantes dessa prática no campo do ensino. Confesso que gostei das analogias, principalmente a que tu faz referência no título, isto é, ao moedor de abacate que acaba com a anatomia do fruto pra transformá-lo em linguiça, bem moidinha pra não deixar espaço pro debate. Claro que é preciso certa sistematização do conhecimento, mas isso não deveria servir pra substituir ou esconder as controvérsias que existem no campo científico ou mesmo evitar o debate com os alunos sobre o motivo de os cientistas aceitarem uma teoria em vez de outra ou um mecanismo explicativo em vez de outro, etc.
Bueno, sem querer me alongar mas tentando trazer uma contribuição, deixo abaixo o vínculo (‘link’) pra acessar a página da revista ‘Scientiae Studia’, que tem vários artigos interdisciplinares envolvendo ciência, tecnologia, ensino, história, etc. Recomendo principalmente os textos do Hugh Lacey, que abordam questões que tu trouxe nessa postagem, tanto na questão interdisciplinar como na questão dos diferentes momentos da pesquisa científica, desde o estabelecimento de uma metodologia ou estratégia de investigação até a etapa da comunicação.
http://www.scientiaestudia.org.br/revista/edicoes.asp
Aproveito também pra deixar o vínculo de um artigo que gostei bastante, publicado nesse ano (2015) por pesquisadores da UFBA. O título é “Argumentação sobre problemas socioambientais no ensino de biologia”.
Resumo:
“O ensino de argumentação na educação científica, em todos os níveis, pode facilitar o processo de aprendizagem de ciência e contribuir para desenvolver o pensamento crítico e, ainda, melhorar a tomada de decisão pelo cidadão, entre outros benefícios. Partindo do pressuposto de que saber argumentar é fundamental nas atividades profissionais, discutimos o uso de questões sociocientíficas (QSCs) para promover habilidades argumentativas em um curso de extensão para acadêmicos da área de Ciências Biológicas. Usando modelos de análise de argumentação, avaliamos o conteúdo e a estrutura dos argumentos desenvolvidos pelos estudantes. Os resultados indicaram que as QSCs utilizadas favoreceram a aprendizagem e a prática das bases da argumentação. Contudo, houve limites quanto à qualidade dos argumentos. Isso indica a necessidade de maior investimento em estratégias de ensino que apliquem o conhecimento científico em problemas sociais, bem como da valorização do ensino explícito sobre bases de argumentação, ética e política no currículo de Biologia.”
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-46982015000100329&script=sci_arttext
Valeu, Claudio!! Já estou olhando os links que tu mandou. Foi bom tu ter botado eles aí, já que acabei não dando nenhuma referência pro leitor se aprofundar.
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