quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pensamento mágico e realidade

Achei uma folha recortada da Zero Hora dentro do meu livro Zoologia de Invertebrados, li outra vez e achei interessante pro Adaga. O texto é de 2009.

Por Manuel J. Pires dos Santos - psiquiatra e psicanalista

O bicentenário do nascimento de Darwin e o sesquicentenário da publicação da Origem das Espécies, neste ano, têm trazido frequentemente ao noticiário a oposição ferrenha e contínua da teoria criacionista à teoria darwiniana. Darwin sabia bem a dimensão do conflito que estava gerando ao divulgar suas ideias, opondo uma teoria científica a uma crença religiosa.

domingo, 7 de novembro de 2010

O IMPÉRIO DO CONSUMO

O texto é grande, mas fundamental. Me senti com o dever de postá-lo no Adaga.

Esse texto já foi citado no blogue, como parte das referências no artigo do professor Brack, que pode ser visto aqui. Agora deixo-os com essa flor de payada composta pelo nosso companheiro uruguayo Eduardo Galeano, autor de AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA.

"A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la." (Eduardo Galeano)

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A explosão do consumo no mundo atual faz mais barulho do que todas as guerras e mais algazarra do que todos os carnavais. Como diz um velho provérbio turco, aquele que bebe a conta, fica bêbado em dobro. A gandaia aturde e anuvia o olhar; esta grande bebedeira universal parece não ter limites no tempo nem no espaço.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A afirmação de um Estado laico

Texto de Ben-Hur Rava, retirado da Zero Hora de 4 de novembro de 2010.

“(...)O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim(...)” (Jo, 18:36)

“(...)Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus(...)”(Mt, 22:21)

Passadas as eleições e, após a tentativa, de parte a parte, de se tentar “teologizar” o debate político, cabe uma reflexão sobre a questão.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Função Social do Intelecto

Buenas, xiruzada. Fazia tempo que não dava as caras, prometi que traria uma charla baguala e me ocorreu de falar do xiru Nicholas Humphrey - mais especificamente do artigo de nome “The Social Function of Intellect”. Escuite.
O bagual começa nos lembrando algo que deveríamos saber de berço: a Natureza, maiúscula, atua como economista muquirana – as capacidades supérfluas são cortadas com tesoura de tosquia, sem dó. Daí a gente parte pro seguinte: as capacidades que se apresentam, que são adaptativas, tendem a ser coisa barata.  Até aí, tranquito macio de cavalo amilhado.

Então alguém me explica esse órgão gastador que é o cérebro. Os nossos pensares mais complexos – e fisiologicamente caros – de que forma aumentam a aptidão?