segunda-feira, 24 de maio de 2010

REVOLUÇÃO NO PENSAMENTO EVOLUTIVO - Parte I: Mutações “interpretativas”

Buenas, prendas e xirús!

Hoje lhes trago a primeira parte desta série na qual proseio a respeito de novas descobertas que deixam qualquer geneticista mais eriçado do que graxaim quando vê um cusco. Bueno... as descobertas não são tão novas assim. Algumas teorias, na verdade, nunca foram totalmente abandonadas, apenas foram ofuscadas pela força que ganhou o neodarwinismo no século XX. Essas visões vêm ganhando lugar no estudo da evolução desde a década de 70.

Aqui, me baseio no livro de Eva (não... não a costela) Jablonka e Marion Lamb: “Evolução em quatro dimensões”. Elas trazem fatos que já não podem ser ignorados pela comunidade científica e que desafiam a visão neodarwinista da evolução centrada no gene.. São eles:
- Há mais coisas na hereditariedade do que genes.
- Algumas variações hereditárias são não-aleatórias em sua origem.
- Algumas informações adquiridas são herdadas.
- Mudanças evolutivas podem resultar de instrução, assim como de seleção.
A la pucha! Calma vivente! Isso não é heresia! A evolução não é apenas uma mudança na freqüência alélica e a visão de replicador-veículo está se tornando bastante difusa. Tentarei explicar tudo isso com clareza ao longo da série.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A visão reducionista e a visão sistêmica na Ciência


Bueno, gaudérios e prendas, resolvi prosear outra vez. Já preparei um mate e vou começar minha payada, depois de um tempo ausente. Hoje, o assunto é sobre dois grandes paradigmas conceituais e suas maneiras de fazer Ciência. Vou começar com uma breve introdução no pensamento sistêmico por que me veio um bom exemplo, e estou com ele na mão: a cuia.