quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Flintstones, Scooby Doo e o Ginete de gigantes


Hoje, no aniversário de 50 anos do desenho animado Os Flintstones, queria deixar claro que se trata de uma ficção, e não de um documentário, como acreditam muitas pessoas.
Entre alguns esforços para fortalecer a ideia de que nossa espécie conviveu com os dinossauros (e isso até pode ser verdade se considerarmos as aves), está o Museu da Criação. Como nos informa um dos realizadores do museu, eles têm bebês de TIRANOSSAURO e filhotes humanos em uma mesma paisagem, e isso gera uma reação de surpresa nas pessoas que freqüentam o lugar. Sério? Esse cara é mais falso que cobra engabelando sapo.


Eu achei particularmente engraçado um dos dinossauros estar usando uma sela. Imagina só! O xirú veio, numa gineteada ajeitada, metendo o chicote no flanco do monstrão. Mas que gaudério!
Nós não conseguimos domesticar uma zebra!
A doutora Tamaki Sato ficou confusa, ao ver dinossauros de diferentes períodos geológicos com placas identificando a data de extinção por volta de 2.438 AC.
Foram investidos mais de 25 milhões dos famosos dólares, e desde que foi aberto, recebeu por volta de 750 mil visitantes. Isso é mais gente do que se encontra em muito rodeio bom por aí.
Pra não desanimar a meninada que adora desenho, e isso, é claro, me inclui, existem outras opções que estimulam a imaginação de maneira menos “enganosa” do que Os Flintstones. Quero deixar claro que não sou contra assistir esse desenho, mas apenas enfatizo que a sociedade retratada com pessoas tendo dinossauros ao invés de cachorros como animais de estimação não é suportada por nenhuma evidência científica.
Uma das opções é o desenho Scooby Doo. No desenho, geralmente existe algum mistério que de começo se mostra insolúvel, mas no final sempre surge uma boa explicação racional. Créditos especiais para a Velma, que adora uma tirada científica.
Devo dizer que a recomendação de Scooby Doo foi feita não originalmente por mim, mas por Carl Sagan, no livro O Mundo Assombrado pelos Demônios, já comentado aqui pelo colega Marcelo.
Agora vou me indo, que derramei uma ambrosia na bombacha, e se não lavar logo a prenda vai me fazer esganiçar mais que cusco que levou água fervendo no lombo.
Abraços baguaidersons!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Passagens e Comentários sobre A Origem - Parte I

"Me transformei num tipo de máquina de observar fatos e formular conclusões." Charles Darwin

Bueno, xiruzeada, pretendo desta vez mostrar alguns trechos de A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural, de Charles Darwin - um dos mais importantes livros da História da Ciência – e dedilhar alguns comentários sobre as passagens que escolhi. Pra milonga não ficar muito comprida eu vou postar mais de uma vez sobre esse assunto.


A 1ª edição do livro foi publicada em 1859, mas vou me basear na última (6ª edição), que é de 1872. É uma versão dividida em três tomos pela Editora Escala e com tradução de André Campos Mesquita. Lá vai!


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Antes de votar, vide a bula

Buenas, rapaziada de todas as querências. Trago-lhes, na véspera do dia do biólogo, um texto de autoria de Paulo Brack, professor do Departamento de Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, acerca das responsabilidades sociais e do modelo de desenvolvimento vigente. Porque questionar é sempre bom...

Deixo-lhes com a palavra do Prof. Brack.