Àquelxs que quiserem se somar na assinatura deste manifesto-resposta, deixem o nome e a instituição da qual fazem parte nos comentários desta postagem. É interessante que, de preferência, o(a) assinante estude ou trabalhe em áreas minimamente relacionadas à teoria evolutiva.
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Recentemente
ocorreu em Campinas o I Congresso Brasileiro do Design Inteligente. O
manifesto do evento admite que a opinião atual da academia ainda não
acata, em sua maioria, a teoria do design inteligente (TDI) e o seu
ensino. No entanto, o referido manifesto exige que as escolas
brasileiras ensinem alegadas deficiências da teoria evolutiva e que
informem uma suposta disputa com a TDI. Nosso manifesto de resposta,
porém, repudia esses dois posicionamentos e alerta o público que a
TDI não pode ser considerada científica.
A
TDI não se apresenta como uma alternativa à teoria evolutiva tanto
por ela não ser aceita por grande parte da comunidade científica
(ver anexo), quanto por não se configurar como uma teoria
científica. A ciência é inerentemente limitada a fornecer
descrições e/ou explicações naturais sobre o mundo e não se
relaciona com alegações sobrenaturais. Por esse motivo, teorias
como a do design inteligente são imediatamente descartadas como
ciência, pois possuem uma dependência explícita ou implícita a
causas sobrenaturais. Além disso, os conceitos elaborados pelos
defensores da TDI são demasiado vagos para permitir previsões
específicas e alcançar qualquer forma de unificação explicativa.
A TDI é inconsistente com diversas áreas da ciência, desde a
Geologia de Petróleo (que preconiza em suas previsões a evolução
da vida) até as Ciências da Vida. Os proponentes da TDI também se
recusam a entrar em detalhes sobre os mecanismos e métodos
utilizados pelo designer, e a maior parte da literatura dessa área
consiste em argumentos puramente negativos contra a evolução, com o
propósito de distorcer a ciência e inserir dúvidas infundadas.
A
alegação de que a teoria evolutiva apresenta inconsistências
graves é apresentada de forma distorcida no manifesto da TDI Brasil.
A controvérsia que existe na teoria evolutiva, e que pode ser
apresentada nas escolas, se refere aos debates atuais no pensamento
evolutivo, como em relação a formas de herança não genética e ao
papel do desenvolvimento embrionário nas mudanças evolutivas.
Contudo, nenhuma dessas novidades no corpo teórico invalida a
evolução como fato. Teorias são estruturas de ideias que explicam
e interpretam fatos. A biologia evolutiva continuamente elabora novas
abordagens teóricas, mas essas, ao contrário do que é pronunciado
no manifesto da TDI Brasil, acumulam cada vez mais evidências a
favor da evolução da vida.
Por
isso, a alegada disputa entre TDI e teoria evolutiva não se sustenta
e não deve ser apresentada no ensino básico, uma vez que o design
inteligente não apresenta aspectos fundamentais de uma teoria
científica. As controvérsias constituem aspectos imprescindíveis
no conhecimento científico e, portanto, devem ser levadas em conta
no seu ensino. No entanto, a inclusão de controvérsias científicas
no currículo escolar deve ser criteriosa. Propostas com pouca
sustentação na ciência e que não constituem controvérsias
genuínas não fazem parte da educação científica, como a chamada
Teoria do Design Inteligente, que sequer pode ser considerada como
hipótese científica.
Assinam
esse manifesto:
Adriano
Machado – Graduando em Ciências Biológicas da UFRGS
Aldo
Mellender de Araújo - Professor do departamento de Genética da
UFRGS
André
Klein – Doutorando no departamento de Genética da UFRGS
Claudio
Reis – Mestrando no departamento de Ecologia da UFRGS
Daniel
Meyer – Doutorando no departamento de Microbiologia da UFRGS
Flávia
Boos - Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Neurociências da
UFRGS
Gilberto
Cavalheiro – Mestrando no departamento de Genética da UFRGS
Ismael
Brack – Mestrando no departamento de Ecologia da UFRGS
Jonas
Kloeckner – Graduando em Engenharia de Minas da UFRGS
Jorge Alberto Quillfeldt - Professor do departamento de Bioquímica da UFRGS
Josmael Corso – Doutorando no departamento de Genética da UFRGS
Jorge Alberto Quillfeldt - Professor do departamento de Bioquímica da UFRGS
Josmael Corso – Doutorando no departamento de Genética da UFRGS
Leonardo
A. Luvison – Mestrando no departamento de Genética da UFRGS
Marcelo
Costa – Mestrando no departamento de Zoologia da UFRGS
Paulo
Barradas – Mestrando no departamento de Ecologia da UFRGS
Ronaldo
Paesi – Mestrando no departamento de Zoologia da UFRGS
Vinicius
Bastazini – Doutorando no departamento de Ecologia da UFRGS
Voltaire
Paes – Mestrando no departamento de Paleontologia da UFRGS
Anexo
Documentos
oficiais divulgados por organizações científicas:
Sociedade
Brasileira de Genética
Sociedade
Brasileira de Paleontologia
Royal
Society
Federation
of American Societies for Experimental Biology (FASEB)
Associação
Americana para o Avanço das Ciências (AAAS – EUA)
Conselho
de Ciências do Reino Unido
Centro
Nacional para Educação Científica (NCSE – EUA)
Everton de Santana Sousa - Graduando em Ciências Biológicas na UERN
ResponderExcluirPessoal, chega de sopa primordial e meteoro primordial né. Já deu o que tinha que dar essa negaçãozinha . Virem a página.
ExcluirJéssica Alvarenga - Graduanda em Biologia na UFRGS
ResponderExcluirFábio Spézia de Melo - Graduando em Biologia na UFRGS
ResponderExcluirFabio Veiga - Doutorando no departamento de Paleontologia da UFRGS.
ResponderExcluirMarcel Lacerda - Doutorando no departamento de Paleontologia da UFRGS.
ResponderExcluirTambém, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE BIOLOGIA (SBENBIO) e a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (ABRAPEC) emitiram uma carta contra o ensino de criacionismo nas aulas de ciências (nesse caso, em resposta a proposta do deputado pastor Marco Feliciano). Achei que talvez fosse legal colocar mais uma resposta de uma instituição nacional na lista. Parabéns pela iniciativa!
http://www.abrapec.ufsc.br/?p=868?lang=1
Pessoal, chega de sopa primordial e meteoro primordial né. Já deu o que tinha que dar essa negaçãozinha . Virem a página.
ExcluirObrigado pela dica Marcel. Optamos, nesse comunicado, em apenas focar no design inteligente. Mas sem dúvida temos que esclarecer sobre as outras iniciativas criacionistas que avançam sobre o conhecimento evolutivo.
ExcluirMaria Eduarda de Araujo Tavares - Graduanda em Biologia UFRGS
ResponderExcluirEmilio A. Jeckel Neto - Professor da Faculdade de Biociências da PUCRS
ResponderExcluirEduardo Luís Ruppenthal - Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas, e mestre em Desenvolvimento Rural pela UFRGS. Professor da Rede Pública Estadual de Ensino
ResponderExcluirAline Brugnera Felkl - Graduanda em Biologia na UFRGS
ResponderExcluirPaula Fernanda Alqueres Helm - Graduanda em Ciências Biológicas na UFRGS
ResponderExcluirAreli Nogueira da Silva Júnior - Engenheiro geólogo - UFOP - doutorando em Georrecursos - ULisboa
ResponderExcluirGuilherme Frainer Bacharel em Ciências Biológicas, mestre em Biologia Animal pela UFRGS
ResponderExcluirCamila Leão da Silveira Licenciada em Ciências Biológicas pela UFRGS
ResponderExcluirNelson Jurandi Rosa Fagundes - Professor do Departamento de Genética da UFRGS
ResponderExcluirNatália Bianchini Pohlmann, graduanda em Biologia na UFRGS.
ResponderExcluirSammer Maravilha C. Gilio-Dias, graduanda em Biologia - UFRGS.
ResponderExcluirHelier Balbinotti da Silveira - Biólogo - UFRGS.
ResponderExcluirNicolás Oliveira Mega
ResponderExcluirProfessor Colaborador PPG Biologia Animal - UFRGS
Caio J. Carlos -- Doutorando no Departamento de Zoologia da UFGRS
ResponderExcluirProf. Dr. Renato Gaban Lima - Instituto de Ciência Biológicas e da Saúde - Universidade Federal de Alagoas
ResponderExcluirDoutor em Zoologia, Ornitólogo e professor de Sistemática Filogenética, Anatomia Comparada, e Zoologia de Cordados.
Janusa Borsatto Sbruzzi- bióloga e mestranda em Sensoriamento Remoto- UFRGS
ResponderExcluirÊnio Rodrigues Duval -- Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais
ResponderExcluirJordana Putti - Graduanda em Ciências Biológicas na UFRGS
ResponderExcluirJulio Daimar O. Correa - Graduando em Ciências Biológicas na UFRGS
ResponderExcluirCarlos Eduardo Varnum Jr., médico
ResponderExcluirLuiz Ernesto Costa-Schmidt - Biólogo especializado em Ecologia Comportamental & Evolução, atualmente em estágio pós-doutoral na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
ResponderExcluirBah tchê, imagina um SINO já q vc eh da UNISINOS.
ExcluirO sino é um instrumento de metal, geralmente bronze, oco, em forma de cúpula, do qual se tiram sons com uma badalo no interior ou com um martelo no exterior.
Se não tem badalo, não tem som. Se o sino está apoiado no chão, o badalo está inerte e nao toca nas paredes do sino.
Se você anda numa rua e vê um sino pendurado, você imagina que alguem possa ter criado o sino e colocado ali, ou vc acha q as partes do sino, as quais considero só 2 (o corpo e o badalo), surgiram por processos naturais e fizeram o sino com a sua função de emitir sons?
Fica minha dúvida.
esse aqui é bem bacana, recomendo anon :)
Excluirhttp://www.ntskeptics.org/creationism/evolution/TheEvolutionOfComplexStructures.pdf
mas, pra não entrar numas de bombardear com informação (que, bem ou mal, pode levar a uma forma falaciosa de discussão), te devolvo a pergunta: Não usaram um andaime e um monte de corda e estrutura pra colocar esse sino e essa badalo juntos? E não podem ter tirado esses andaimes depois? É justamente um dos caminhos que pode ser seguido. O nome do processo é scaffolding, que pode ser bem traduzido por 'cimbramento', ou o ato de usar andaimes para montar algo, e envolve o sumiço de algumas estruturas.
Excluir:)
Sim, Costa" Pode sim tudo isso mesmo. Veja agora. Abra sua mente. Quem fez tudo isso? Alguem!. Uma mente inteligente criou, colocou o sino no lugar, colocou sob andaimes, usou da sua inteligencia para tudo o q vc imaginar com o sino. Deus abra sua mente. As cordas, os andaimes nao surgiram de sopa promordial. Parabens que entendeu!
ExcluirBruna Morais de Souza, graduanda em Ciências Biológicas pela UFRGS
ResponderExcluirAngelica Ramos - graduanda em Ciências Biológicas, UFSM
ResponderExcluirAna Carolina Marinho Mota- graduanda em Ciências Biológicas pela UFMG e Iniciação Científica no Laboratório de Biodiversidade e Evolução Molecular
ResponderExcluirÉrika Pase Londero - Graduanda em Ciências Biológicas pela UFSM
ResponderExcluirCarolina Flores Garcia, Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS.
ResponderExcluirAlexandre Schneid Neutzling - Biólogo, Mestrando em Biologia Animal pela UNESP de São José do Rio Preto.
ResponderExcluirElton Orlandin - Graduando em Ciências Biológicas pela UNOESC-Joaçaba.
ResponderExcluirLaura Cappelatti - Mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
ResponderExcluirVanessa Rodrigues Paixão-Côrtes - Professora do Departamento de Biologia Geral do Instituto de Biologia da UFBA.
ResponderExcluirTiciano Guimarães Leite - Mestrado e Doutorado em Reprodução Animal - EV-UFMG. - Pós-Doutorando em Reprodução Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ-USP.
ResponderExcluirMe explica sem a fé que o darwinismo usa, como surgiu a reprodução sexuada? Como surgiu do nada um gameta masculino, um feminino e toda a parafernalha da reprodução e do desenvolvimento embrionário.
ExcluirAchei bastante material interessante numa busca rápida (há tempos que não lia sobre esse assunto). Vou te deixar dois vínculos: um para um texto e um para um documentário. Ambos estão em inglês, mas caso tu tenhas um interesse maior no assunto, podemos fazer uma postagem aqui no blog para discuti-lo.
Excluirhttp://www.nature.com/scitable/topicpage/sexual-reproduction-and-the-evolution-of-sex-824
https://www.youtube.com/watch?v=Zl4yzFK8Xp0
Sim, já vi tudo isso na disciplina de doutorado de Analise Evolutiva. Tudo achismo.
ExcluirDaniel Dutra Saraiva - Doutorando no PPG Botânica da UFRGS.
ResponderExcluirLuiz Fernando de Souza, Doutor em Ciências Biológicas: Bioquímica - UFRGS
ResponderExcluirEtiele de Senna Silveira, graduanda em ciências biológicas -UFRGS
ResponderExcluirAndréia Turcati, mestre em Biologia Animal - UFRGS
ResponderExcluirPaula Burchardt Piccoli - Mestranda no departamento de Genética da UFRGS
ResponderExcluirluiz pereira, biólogo e bioquímico, universidade são judas tadeu, sp
ResponderExcluirApoio que jamais se ensine crenças no lugar de ciência em qualquer escola séria. Se querem estudar crenças, quando muito aceito uma aula chamada Religião Comparada, estudando todas as manifestações de crença, inclusive a ufolatria contemporânea. Nunca equiparando crença a produção científica. Fora Já, Design Inteligente!
ResponderExcluirO evolucionismo é uma crença tb. Concordo contigo!
ExcluirPessoal, chega de sopa primordial e meteoro primordial né. Já deu o que tinha que dar essa negaçãozinha . Virem a página.
ExcluirCarolina Marques Ruggeri - Graduanda em Ciências Biológicas na UFRGS
ResponderExcluirAndré Luís Luza - Técnico em Agropecuária, Biólogo, Mestre em Ecologia e Doutorando PPG Ecologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
ResponderExcluirPaulo Tomasi Sarti, biólogo, doutorando em Biologia - Diversidade e Manejo de Vida Silvestre pela UNISINOS.
ResponderExcluirAndressa Verdum Gross, graduanda em Ciências Biológicas, UFRGS
ResponderExcluirPatrícia Goulart Pinheiro - graduanda em Ciências Biológicas na UFRGS
ResponderExcluirGuilherme Arsego Roesler - Doutorando do Departamento de Paleontologia UFRGS
ResponderExcluirPessoal, chega de sopa primordial e meteoro primordial né. Já deu o que tinha que dar essa negaçãozinha . Virem a página.
ExcluirO que Deus fazia antes de criar o mundo?
ExcluirEle filosofava :"De onde eu vim?Quem me criou?"
Alberto Chaves Filho - Graduado em Informática - Análise de Sistemas UNISINOS e MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV
ResponderExcluirWesley Santos - biólogo FC/Unesp - Mestrando em Doenças Tropicais FMB/Unesp.
ResponderExcluirDanielle Machado Pagani -Bióloga (UFRGS), Mestranda em Diversodade biológica e conservação nos Tropicos(UFAL)
ResponderExcluirVc acredita mesmo q a seleção natural e as mutaçoes gerou toda essa diversidade q tu estudas? As especiaçoes nao deveriam ser vistas hoje de forma abundante?
ExcluirApenas para deixar claro que mutação e seleção natural não são as unicas formas de especiação e de evolução fenotípica. Novidades fenotípicas e especiação, ao menos em organismos multicelulares, dependem de inovações no desenvolvimento, que abrange um campo mais amplo de possibilidades do que as mutações. Aconselho que você leia mais sobre um campo chamado "evo-devo" (biologia evolutiva do desenvolvimento).
ExcluirAbraço
Obrigado pelo abraço. Mas se vc sabe de uma inovação do desenvolvimento que possa ser visto, publica isso na Nature. Ganhará premio NOBEL e eu espalharei a todos q vc me mandou um abraço. Mas nao sei como vc conseguirá explicar essa nova informação inserida no DNA.
ExcluirEpigenética Sr. Anônimo (se me permite, por que não te identificas?). Recomendo este vídeo. Professora brilhante.
ExcluirEvolution in Four Dimensions: http://youtu.be/0K8F1t-sftE
Outro abraço.
Essa ideia já é antiga e bem documentada, meu caro. Procure, por exemplo, os conceitos de canalização e de assimilação genética (Waddington, 1942; Schmalhausen, 1949).
ExcluirFernanda Capra, Bióloga pela UFRGS
ResponderExcluirLucas Di Marco, acadêmico em Medicina na UFRGS
ResponderExcluirOh medicando, me explica a origem do olho como tendo surgido por seleção natural e mutações. Como algo tao complexo surge assim por tentativa e erro?
ExcluirPrezado Anônimo, leia este artigo. Acho que isso irá elucidar suas dúvidas sobre a origem e a evolução do olho humano, e das demais espécies animais.
Excluirhttp://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fascinante_evolucao_do_olho.html
para próximas perguntas pontuais, recomendo o excelente artigo traduzido pelo Eli Vieira: http://evolucionismo.org/profiles/blogs/15-joias-da-evolucao
ExcluirOs artigos só existem as palavras: provavelmente, acredita-se,... Eli Vieira vive a ciência do achismo.
ExcluirDesconfie se ver um cientista (ou qualquer um) dizendo que algo é verdadeiro e ponto final. O conhecimento científico só pode ser concebido se puder ser revisado e, eventualmente, demonstrado como incorreto. O que um cientista quer dizer quando diz que "uma coisa é assim" é algo do tipo: "todas as evidências indicam que isso seja verdade e seria muito estranho viver em um mundo onde todas essas evidências estão distorcidas e erradas, mas eu estou disposto a verificar essa possibilidade". O que você chama de "achismo", é, na verdade, o que diferencia o conhecimento da fé. Enquanto o conhecimento científico está aqui para ser discutido, modificado e melhorado à presença da evidência, a fé é absoluta e não aceita poréns.
ExcluirExatamente isso Barradas. Fazem do evolucionismo um dogma e paradgma! Parabens.
ExcluirNão, não fazem um dogma.
ExcluirMônica Piovesan - Bacharel em Ciências Biológicas pela UNOESC-Joaçaba.
ResponderExcluirAndré de Noronha Dantas Benitz - Biólogo - Mestre em Neurociências - UFRGS
ResponderExcluirOnde se encontra a consciência? Já descobriram? No cérebro que não é. Como a seleção natural explicaria o q nos faz humanos?
ExcluirVocê tocou em dois pontos distintos: o primeiro é uma pergunta com pouco sentido (mas interessante), que tenta precisar uma localização para a consciência. Deixo um breve vídeo (em inglês novamente, me perdoem) do neurocientista Sam Harris falando um pouco sobre esse tema: https://www.youtube.com/watch?v=fajfkO_X0l0
ExcluirO que nos faz humanos? Não entendo bem essa pergunta... se tivéssemos que escrever um livro sobre o que é um humano, um segundo sobre o que é um chimpanzé e outro sobre o que é um esquilo, certamente poderíamos aproveitar a maior parte do texto de um livro para escrever o outro, e nosso editor ficaria espantado com nossa produtividade. Um humano é, numa boa aproximação, um porco, ou, sendo um pouco mais grosseiro, talvez possamos dizer que um humano é um tipo um pouco diferente de peixe. Caso você tivesse escrito um livro sobre o que é uma bactéria, isso já lhe pouparia muito do trabalho: bastaria excluir algumas partes sobre o que as bactérias podem fazer e nós não, incluir algumas outras e aí está.
Talvez você queira perguntar qual é a diferença entre os humanos e os outros animais. Entretanto, por que usar essa diferença para caracterizar "aquilo que nos faz humanos"? Por que não usamos as semelhanças com outras formas de vida? Enfim, caso você realmente queira saber qual a diferença entre nós e os outros animais, há algumas respostas para isso, mas aparentemente você está querendo falar sobre consciência. O fato é que dia após dia aparecem estudos mostrando que outras espécies possuem faculdades que parecem condizentes com aquilo que chamamos de consciência (mesmo que não possamos explicitar o que exatamente é isso). Então, uma boa receita para começar a pensar na diferença entre humanos e outros animais é pensar nisso de uma maneira quantitativa e não qualitativa. Talvez possuamos um pouco mais de algumas capacidades mentais, talvez um pouco menos de outras. Agora, não há motivo algum para dizer que ter consciência é a melhor coisa do mundo. Eu certamente me sinto muito bem no mundo sendo um ser com consciência e me sinto até privilegiado, assim como uma lesma poderia pensar (se pudesse) que ser gosmenta é realmente uma dádiva divina. Imagine como seria deslizar por todo esse mundo sujo e granuloso sem uma boa camada de muco para nos proteger?? O que faz das lesmas lesmas?
Dificil ler tudo isso mas...nao eh sem sentido. È o q estao buscando saber. E estou perguntando aos especialistas na area.
ExcluirYou won't find consciousness in the brain
http://www.newscientist.com/article/mg20527427.100-you-wont-find-consciousness-in-the-brain.html?page=2
Se vc tivesse tempo de descrever uma bacteria, vc entenderia q nao poderia surgir tal maravilha por processos naturais e espontaneos. A bacteria eh tao complexa que nem o flagelo bacteriano é fácil de explicar.
Cristiano Guimarães Pimenta, bacharel em Ciências Biológicas pela UFMG
ResponderExcluirAlice Hirschmann, doutoranda em Biologia Animal UFRGS.
ResponderExcluirBiól. Márcio Motta, MSc. - Mestre em Zoologia UEL (PR)
ResponderExcluirHenrique Vieira Figueiró - Doutorando do Programa de Zoologia da PUCRS
ResponderExcluirEstevam Souza, Analista de Sistemas FIAP (SP)
ResponderExcluirBibiane Armiliato de Godoy - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular / UFRGS
ResponderExcluirQuem surgiu primeiro RNA ou DNA? E como surgiu a informação presente no código? E qual codigo antecipou as famosas 4 letrinhas? Será que era A, B, C, D q nao deu certo e virou A C B V, q nao deu certo e virou A, C, T, G? E como surgiu o processo de leitura e expressao genica? Tudo seleção natural?
ExcluirMurillo Fernando de Souza Jesus, Graduando em Biologia Marinha e Costeira UERGS
ResponderExcluirVocês poderiam incluir em seu manifesto todos aqueles que estão inquietos com a possibilidade de que essa pseudociência se difunda pela sociedade brasileira, porque os sofismas dessa "teoria" atingem outras áreas além da Biologia, como a Química, a História, a Física e a Filosofia. Em suma, pode repercutir negativamente em todo sistema educacional, considerando a influência da religião, da superstição e do recente fundamentalismo evangélico no povo brasileiro.
ResponderExcluirObrigado,
At.,
Ezequiel Cardozo da Silva, Professor de Filosofia na rede estadual do RS.
Concordo.
ExcluirWagnara Alves Ribeiro - Economista - UFU
Discordo do professor de filosofia. Mas sei que vive num ambiente de filosofia naturalista ateia materialista e é dificil sair dessa lama dogmática.
ExcluirPessoal, chega de sopa primordial e meteoro primordial né. Já deu o que tinha que dar essa negaçãozinha . Virem a página.
ExcluirObrigado pela comentário Ezequiel. Sem dúvida o avanço do design inteligente sobre a evolução certamente iria parar também na física e na química: afinal, o "designer" teria bolado todas as leis do universo.
ExcluirAs leis vieram de onde? Como surgiram as leis? O surgimento de leis da natureza pode ser explicado por fenomenos naturais? Como? Impossivel
ExcluirSe o seu conceito de designer é "aquele que criou as leis", ninguém pode invalidar isso. Não temos explicações sobre a origem das leis. Assim como você não tem explicação para a origem do designer e nem sobre como ele criou as leis. Então por que não cortamos uma etapa nesse pensamento e deixamos de lado a história do designer?
ExcluirCarmen Carolina Romero Saavedra- Professora do Departamento de Genética da UFRGS
ResponderExcluirFelipe Lorenz Simões - Mestre em Biologia Animal pela UFRGS
ResponderExcluirAna Paula Christoff - Doutoranda em Genética e Biologia Molecular - UFRGS
ResponderExcluirDiego Razini Oliveira - Acadêmico de Ciências Biológicas - Unioeste
ResponderExcluirMatias Ritter - Doutorando em Paleontologia - UFRGS
ResponderExcluirO "fóssil" são tudo especulação de parentesco. As datações piores. Sua ciência se baseia em vã filosofia.
ExcluirCarolina Diegues – Mestranda em Ecologia - UFRGS
ResponderExcluirGustavo Vicente de Souza - Graduando em Ciências Biológicas - UNIfeob.
ResponderExcluirDaniel Graichen, Professor da Universidade Federal de Santa Maria
ResponderExcluirPedro Carvalho Neto - Professor de Ciências/Biologia - Mestre em Biologia Animal - UFRGS
ResponderExcluirEmili Bortolon dos Santos, Mestranda em Entomologia pela UFPR
ResponderExcluirIvan Jorge Garcia, bacharel e licenciado em Geografia pela USP.
ResponderExcluirZedotoko Costa. Analista de Sistemas, funcionário Min. Saúde, ex-aluno da Fiocruz.
ResponderExcluirCompartilho meu entendimento com o do professor, onde diz:
Vocês poderiam incluir em seu manifesto todos aqueles que estão inquietos com a possibilidade de que essa pseudociência se difunda pela sociedade brasileira, porque os sofismas dessa "teoria" atingem outras áreas além da Biologia, como a Química, a História, a Física e a Filosofia. Em suma, pode repercutir negativamente em todo sistema educacional, considerando a influência da religião, da superstição e do recente fundamentalismo evangélico no povo brasileiro.
Obrigado,
At.,
Ezequiel Cardozo da Silva, Professor de Filosofia na rede estadual do RS.
2 de dezembro de 2014 18:04
Um analista de sistema poderia ter uma percepção de mundo diferente. Somente um inteligentista seria capaz de programar toda a informação presente no codigo genetico. Como vc explicaria a informação surgindo de forma natural e espontanea na base de erro e acaso, sendo um programador?
ExcluirComo você explica os "erros de programação" desse programador? A esmagadora maioria das espécies foram extintas, a anatomia de muitos organismos possui desenhos pouco práticos (equivalentes a pilhas e pilhas de linhas de códigos que poderiam ser resumidas). Se você sugere a existência de um programador, eu sugiro que você ao menos modifique essa hipótese para "unintelligent programmer", pois tem muita coisa sobre os organismos vivos que não funciona, não dá certo, causa morte prematura, exitnção, etc.
ExcluirPor outro lado, caso você não saiba, existem algoritmos darwinianos utilizados em programação. Aí vai: http://en.wikipedia.org/wiki/Evolutionary_computation
bad design nao quer dizer q nao exista um designer. Mutação só causa isso mesmo. Causa bad design. Nao cria especie nova.
ExcluirVale lembrar que o q achamos q nao serve num organismo pode ser q nao tenhamos encontrado a sua real função como era dito do nosso apendice.
Maioria das especies extintas? Especulação. Se isso fosse real mesmo, veriamos fosseis e mais fosseis de tudo q era especie.
Calcula-se que 99% das especies foram extintas (dados dos evolucionistas), mas só vemos figurinhas repetidas em fosseis. Nem levo a serio muitos desses cientistas.
Mutação não causa só bad design. Na verdade, muitíssimas vezes, mutação não causa nada. Mutação é uma das formas de gerar variabilidade herdável, que posteriormente pode (ou não) ser selecionada e, em alguns casos, gerar algum padrão de modificação nos organismos que depois de muito tempo caras como eu e você vamos concordar em chamar de espécies.
ExcluirQuanto aos fósseis, o registro fóssil é essencialmente incompleto. Uma das causas para isso é que a sedimentação não é um processo contínuo, mas episódico (paleontólogos de plantão me corrijam!). E quando você fala em "figurinhas repetidas", chega a ser ofensivo aos profissionais dessa área, que a cada ano fazem novas descobertas importantíssimas.
Mesmo assim, caso não houvesse nenhum fóssil na terra, a evolução não deixaria de ser um fato. Os fósseis são uma cereja no bolo (que não deve ser do agrado dos criacionistas, que dão as explicações mais mirabolantes e macarrônicas possíveis sobre a existência de fósseis), sem a qual não teríamos tanto detalhamento sobre o processo de evolução de muitos grupos, além de possibilitarem o avanço de outras áreas, como a calibração de relógios moleculares, etc. No entanto, a teoria da evolução estaria razoavelmente sem os fósseis: biogeografia, homologias, genética de populações, e tantas outras evidências já fariam um bom trabalho...
Lucas serafim da Silva Lins.,Graduando em Ciências Biológicas pela UFAL.
ResponderExcluirAndré Candeloro Nehme Muller - Graduando em Biologia na UFRGS
ResponderExcluirNatasha Nonemacher Magni - Graduanda em Biologia na UFRGS.
ResponderExcluirRoelf Cruz Rizzolo, doutor em Neurociências pela Universidad Autónoma de Madrid, professor adjunto de Anatomia Humana na UNESP
ResponderExcluirPatrick D. de Souza dos Santos - Graduando em Biologia na PUCRS
ResponderExcluirFelipe Zilio, doutor em Biologia animal pela UFRGS, biólogo do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do RS.
ResponderExcluirMe mostra um fóssil transicional aí no museu, amigo! Nunca vi nos livros e na tv.
Excluirtem que ir no museu e ler uns livros se tu estás interessado de fato. Se não, não é floodando de perguntas, sob o chapéu do anônimo, que irás desacreditar a teoria. É muito fácil ser troll ;)
ExcluirIndependente de um anonimato, me apresento na forma de pergunta. Não estou sendo científico?
ExcluirEssa dos fosseis transicionais é repetido como um mantra criacionista. Gente, sério, por favor, vão num museu de paleontologia. So aqui em Porto Alegre tem, NO MÍNIMO, dois e as entradas são grátis.
ExcluirPois bata a foto pra mim, cara.
ExcluirJonas Paulo Viel
ResponderExcluirBiólogo, UCS
Rubi Maia
ResponderExcluirProfessor Biologia - SEED-PR
Gabriel Perotoni
ResponderExcluirBiólogo - UFRGS
Cristina Rodrigues
ResponderExcluirBióloga - UFRGS
Maria Eduarda Scapin de Moura - Graduanda em Biologia pela UFSM.
ResponderExcluirAna Paula de Faria, Doutoranda em Biologia Vegetal - UFMG
ResponderExcluirThamara Salvagni - Bacharel em Biologia Marinha pela UFRGS
ResponderExcluirVocês podem me dizer alguma coisa que vocês sabem sobre a evolução, qualquer coisa...que seja verdade?
ResponderExcluirOlha cara, não sou especialista em evolução, aliás sou graduando em Biologia ainda e não vou falar como autoridade máxima, podia deixar isso para alguém mais qualificado mas vou deixar o que sei: Seleção natural existe sim, pode experimentar isso com bacterias, plantas ou animais, plante algumas e deixe elas por uns anos e veja se não tem caracteristicas que irão predominar, se isso for muito trabalho pode ler os trabalhos de Mendel, Darwin, Lamarck e outros e entender alguns pressupostos iniciais das teorias antes de poder passar para o que se passe, nem tudo é certo mas podemos dizer que mutações existem sim e mutações bem sucedidas são evolução para formação de novos individuos com caracteristicas novas. Enfim, sabe-se muito mais do que dizer foi deus e sentar coçando as bolas dizendo que isso é a verdade para todos porque foi deus. Não tem isso, por favor. Estude um pouco e leia evolução em primeira mão (Não precisa ler Darwin ou Wallace, pode ler qualquer cientista do seculo XX que estudou o assunto)
ExcluirTudo bem, você me mostrou observações de fatos demográficos, flutuação local de genótipos, distribuições geográficas e um pouco de seleção artificial que não quer dizer e de longe se assemelha a seleção natural. Quero que me mostre os mecanismos fazem com que um peixe possa se transformar em um ser humano.
ExcluirAquaman!
ExcluirExato, Costa! O evolucionismo abres respaldo para surgir aquaman's e homens aranha.
ExcluirPara quem queria QUALQUER COISA em evolução que fosse verdadeira para "como transformar um peixe em um ser humano", eu diria que houve um certo grau de aumento de exigência. Não é possível transformar um peixe num humano e eu recomendo que você não tente fazer isso.
ExcluirExiste uma maneira mais interessante de pensar isso. Por que você não tenta se convencer de que você NÃO É um peixe? Pegue um peixe pulmonado (sim, eles existem. Pode ser uma piramboia. Ou um celacanto, caso você tenha algum amigo extravagante que possa conseguir um. Nesse caso, me chame para eu ver o celacanto, coisa que eu nunca vi ao vivo). Pegue um modelo anatômico humano e vamos brincar de ver quantas coisas em comum existem entre esses dois. Depois você pega as coisas diferentes, posta aqui e eu tento mostrar como uma coisa se transformou em outra (talvez eu não consiga, mas invocar um SER TODO PODEROSO pra explicar o que EU não sei é estimar demais o meu conhecimento).
Jah q vc gosta de comparação, posso pegar uma melancia e uma agua viva e apresentar como parentes ja q possuem uma grande quantidade de agua em seus corpos?
Excluiralias, nao fale do celacanto, o coitado eh triste pq nunca "evoluiu"
Sim, a melancia e a água viva são parentes. Uma banana e um ser humano, por exemplo, compartilham cerca de 60% do DNA.
ExcluirVocê tentou usar aqui a Falácia do Espantalho, pegando uma coisa que eu citei, ignorando-a e substituindo-a por uma versão completamente diferente e risível, a qual pode ser facilmente atacada.
Dica wikipedica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A1cia_do_espantalho
As evidencias paleontologicas mostram que a suposta evoluçao humana nao existe ..... e que por o contrario o relato biblico do Genesis é historico:
ResponderExcluirhttp://www.bookess.com/read/21734-la-manzana-de-adan/
O que predomina hoje na ciência é o naturalismo filosófico no qual a evolução se baseia.
ExcluirLeandro R. Tessler, Professor do IFGW, Unicamp
ResponderExcluirO que o senhor acha de Cesar Lattes? Tu deves ter o curriculo na base de dados q tem seu nome. O físico, tb da Unicamp, acreditava em Deus criador do Universo. Tu achas q eh só misturar Hélio, Hidrogenio e gravidade feito mistura de bolo?
ExcluirTive a honra de conviver com o Prof. Lattes que tinha sala no prédio ao lado do meu aqui no IFGW. Ele nunca fez nenhuma menção de acreditar nesse tipo de idéia pseudocientífica propalado pelos que tentam empurrar intelligent design como se fosse ciência.
ExcluirOlha, tem muita gente religiosa fazendo boa ciência. Sabe o que isso significa? Absolutamente nada.
ExcluirUma vez vi uma explicação sobre materialismo e pesquisa que achei muito boa. Era algo assim: existem dois tipos de materialismo. O primeiro é o materialismo ontológico, a crença de que o universo funciona por si só, com todas as coisas que existem interagindo entre si, sem um "outro mundo" interferindo. O segundo tipo é o materialismo epistemológico, a ideia de que a busca pelo conhecimento deve considerar somente as coisas materiais, que existem sabidamente no nosso universo. A pesquisa científica, portanto, não deveria depender do materialismo ontológico, mas sim do epistemológico, uma vez que a menção de entidades sobrenaturais não tem lugar na ciência. Muitos pesquisadores possuíam crenças em Deus (Newton e Dobzhansky, por exemplo), mas isso não os impediu de praticar uma ciência materialista. Não conheço sobre o Prof. Lattes, mas de forma alguma citar um cientista religioso é um argumento.
Prof. Leandro, nao quero te deixar triste por saber disso do Cesar.
Excluirhttp://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/ago2001/unihoje_ju165pag10.html
Hahahah esse Cesar Lattes é uma figura!. Está discutindo coisas e aprendendo mais lá no céu com DEUS, aquele a quem ele acreditava como criador do UNIVERSO.
Caro Anônimo,
ExcluirCito aqui a primeira frase do Paulo Barradas acima. Essa entrevista com o Lattes já aposentado e no fim da vida não faz jus à figura que ele era. Não dá para levar a sério o cientista que descobriu o méson-pi, que só pode ser detectado na alta atmosfera devido a efeitos relativísticos, dizer que "Einstein é uma bobagem. Eu não acredito na relatividade". Mesmo asism em toda sua entrevista Lattes não diz que a evolução não existe e que a nossa existencia exige um intelligent design.
PS: Só uma informação: Cesar Lattes morreu em 2005. Ele não está em lugar nenhum. Infelizmente sua passagem pelo universo terminou.
ExcluirBarradas e Tessler... É no mínimo curioso notar que a maioria dos que aparecem aqui (e em qualquer outro lugar) defendendo essa pataquada de TDI não coloca o próprio nome, se escondendo "amareladamente"...
ExcluirSou cientista e ainda assim protestante (às vezes até toco percussão na igreja, vejam só! rsrsrs), defendo a liberdade de escolha religiosa como direito inegável ao ser humano. Mas acreditar na inerrância bíblica, defender uma ideia pseudo-científica e (porque não) pseudo-teológica, sinto muito caro(s) e covarde(s) anônimo(s), apenas demonstra profunda ignorância e insensatez...
Mário Josias Müller, Dr. Genética e Biologia Molecular pela UFRGS
ResponderExcluirDr. Mário, como surgiu a informação no DNA? Processos naturais e espontâneos seriam capaz de gerar uma complexidade e especificidade da informação?
ExcluirLucas Henriques Viscardi
ResponderExcluirMestrando do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular / UFRGS
Me explica como surgiu a informação complexa e especificada contida no DNA já que ela não pode surgir por leis naturais.
ExcluirPor que ela não pode ser explicada por leis naturais??
Excluirpergunta pros teus professores
ExcluirA afirmação é sua, não deles. Assine embaixo ou mostre a fonte.
ExcluirMilena Fermina Rosenfield - Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia / UFRGS
ResponderExcluirLucas de Souza Gales Ventura - Ser humano racional que entende o quão prejudicial pode ser o ensinamento de uma pseudo-ciência como TDI.
ResponderExcluirA evolução, de acordo com Karl Popper, também é vista como pseudo-ciência.
ExcluirNa verdade não é. A teoria da Seleção Natural deu origem a várias predições e passou, e ainda passa, por inúmeros testes tanto em campo quanto em laboratórios. O próprio Popper se redimiu de suas alegações iniciais sobre a Seleção Natural, inúmeras vezes. leia por exemplo, “Natural Selection and the Emergence of the Mind” (Dialectica, 32: 339–355) , artigo do Popper de 1978.
Excluir"I have changed my mind about the testability and the logical status of the theory of natural selection; and I am glad to have an opportunity to make a recantation."
O coitado foi bombardeado pelos "Buldogues de Darwin" e teve que recuar no seu posicionamento, mas depois atribui a teoria a uma falácia de tautologia. Rsrsrs
ExcluirHelena Neviani
ResponderExcluirMelissa Landell - Professora Setor de Genética - Universidade Federal de Alagoas
ResponderExcluirConcordo plenamente com a publicação.
ResponderExcluirDesigne Inteligente não pode ser considerado teoria na concepção khuniana de ciência.
João Paulo Vezzani Atui - MSc. Antropologia Biológica IB-USP
Na concepção khuniana eu não sei, mas que pode ser uma outra alternativa ao evolucionismo pode sim. Já que vc estuda antropologia me explica como q o povo INCA, o povo do Egito e o povo da oceania e asia tinham suas construções megalíticas tão semelhantes se nunca estiveram próximas.
ExcluirPessoal, chega de sopa primordial e meteoro primordial né. Já deu o que tinha que dar essa negaçãozinha....virem a página
ResponderExcluirThomaz Klug Brum - Graduando Ciências Biológicas - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
ResponderExcluirClécio Fernando Klitzke - Bacharel em Ciências Biológicas (UFSC), Mestre em Ecologia (UNICAMP), Doutor em Ciências (Química Orgânica) (UNICAMP). http://www.jornaldaciencia.org.br/em-defesa-da-ciencia/
ResponderExcluirTalvez os leitores daqui se interessem pelos posts que fiz sobre o evento de Campinas e seus desdobramentos no Cultura Científica ccientifica.blogspot.com
ResponderExcluirGostaria de ver um debate do senhor com o prof Marcos Erbelin, tb da UNICAMP e membro da Sociedade do Design Inteligente.
ExcluirInteressante essa menção. Eu tenho slides de uma palestra do Prof. Marcos Eberlin, onde fiz alguns comentários sobre seus argumentos (que, sinceramente, são fraquíssimos. há gente muito melhor do que ele).
ExcluirFernando da Motta Rosso - Graduando em Biologia Marinha (UFRGS)
ResponderExcluirMatheus dos Santos Camargo - Graduando em Ciências Biológicas (UFPel)
ResponderExcluirSilvana Leal Nunes Costa - Graduanda em Ciências Biológicas - UFRGS
ResponderExcluirMariana Scalon Luchese - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da UFRGS
ResponderExcluirLiana Marengo de Medeiros, Bióloga, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da UFRGS
ResponderExcluirGabriela Pôrto Marques. Licenciada em Ciências Biológicas pela UFRGS.
ResponderExcluirThais dos Santos Martins - graduanda em Ciências Biológicas - UFRGS
ResponderExcluirOi, "Anônimo" (ou Anônimos, caso sejam mais de um).
ResponderExcluirCompartilho contigo várias de suas dúvidas. "Como surgiu a reprodução sexuada? Como surgiu o olho? Como se originou o código genético?". São todas perguntas interessantíssimas!
Assim, queria te dar uma dica. Essas perguntas são justamente as que levam as pessoas a se interessarem por ciência, seja como estudantes, pesquisadores, ou ambos. A ciência não tem nenhuma resposta definitiva pra estas perguntas, mas todas estão sendo ou já foram investigadas, com algum avanço. As explicações não são simples, como tu já deveria ter imaginado, de forma que, embora o Paulo Barradas tenha dado algumas pinceladas aqui, não é fácil responder assim, com um pequeno texto.
Te garanto que outras formas de conhecimento, como o religioso, por exemplo, não foram desenvolvidas para resolver este tipo de problemas. Não porque a religião é pior ou melhor do que a ciência, mas porque tem uma natureza completamente diferente, baseada na fé, e não no questionamento, na dúvida e na verificação. Usar a religião para responder a estas perguntas seria como usar um manual de automóvel pra fazer um bolo. O manual não é melhor do que um livro de receitas, só serve a outro propósito.
Portanto, se tu de fato tem curiosidade por estas respostas, recomendo se engajar em algum tipo de estudo sistemático da natureza, dando alguma contribuição real para a comunidade científica que quer saber as mesmas coisas que tu, ou simplesmente estudando por conta própria. Agora, se tu quiser apenas exercitar sua fé em deus ou deuses (o que é perfeitamente normal), aconselho a fazer isto de outra forma, talvez conversando com um teólogo ou outro especialista na área, ou simplesmente de forma introspectiva, já que a religião é muito pessoal, e, neste caso, deixe "o bolo pros confeiteiros".
Um abraço!
Outro cuidado a tomar é que a ideia de um designer finito natural (uma civilizacao extraterrena) é plenamente compativel com o naturalismo científico, Francis Crick adotou essa ideia para explicar o surgimento da vida na Terra. Como o intervalo entre o fim do bombardeamento meteoritico e o surgimento da vida na Terra parece ser pequeno, ele defendeu a panspermia dirigida, ou seja, que sondas extraterrenas teriam contaminado (por acidente ou de forma intencional) a Terra com suas primeiras bactérias. Tal tipo de ideia (que ETs possam afetar a evolução na Terra) tem sido colocada por escritores de ficção como Stanislaw Lem (no sensacional livro A voz do mestre), Asimov e Clark (o monolito negro de 2001). Curiosamente, todos esses escritores são ateus.
ResponderExcluirFinalmente, vários fisicos e cosmologos tem especulado sobre a possibilidade de uma inteligencia, habitante em um universo mãe, ter criado o nosso universo em laboratório, numa evolução darwinista dentro do Multiverso (ver link abaixo), Ou seja, me parece que precisamos diferenciar entre a hipotese de designers naturais (ETs), que a priori pode ser formulada cientificamente (como a panspermia dirigida), e as ideias de Designer Sobrenatural, que afetaria a evolução não por uma intervenção tecnológica mas sim por uma especie de psicocinesia espiritual. O link para um artigo de revisão sobre criação artificial de universos está aqui:
ResponderExcluirTeísmo, ateísmo e cenários de evolução no multiverso
http://social.stoa.usp.br/articles/0036/4995/Osame_Kinouchi_Abhr.pdf
Certamente há uma diferença importante entre um designer natural (como alguma entidade ET) e sobrenatural. Me parece, entretanto, que grande parte dos adeptos do design inteligente estão inclinados para entidades sobrenaturais, pois negam mecanismos evolutivos, datações da idade da terra e a validade dos fósseis, algo que a crença em um designer natural não precisaria negar. O problema do designer natural, dessa forma, seria recuado para a origem da vida e não para a plausabilidade da evolução.
ExcluirO design inteligente também pode ter alguns problemas além da negação do naturalismo científico, como o uso de argumentos circulares, muitas inadequações empíricas e argumentos tão gerais que qualquer coisa poderia ser explicada a posterior, para imunizar suas teorias contra potenciais falsificações.
Esses problemas estão recheados nas palestras do design inteligente, quando alguém pega alguma evidência evolutiva e coloca um designer no meio. Por exemplo:
"Características de alta complexidade estão envolvidas nos fenômenos biológicos da camuflagem e do mimetismo, induzindo adeptos da teoria da evolução a elaborar explicações naturalistas baseadas em seleção natural e mutacionismo, levando a hipóteses como a da evolução convergente. No entanto, os processos e mecanismos necessários para se produzir a extrema complexidade de fenômenos como a camuflagem e o mimetismo constituem-se em obstáculo, e não em evidência, às explicações naturalistas. Uma análise científica despida de preconceito demonstra que o mimetismo e a camuflagem podem representar evidências consideráveis em favor da Teoria do Design Inteligente".
http://www.designinteligentebrasil.com.br/ds_congress/agendas/view/5
Ou seja, qualquer coisa poderia ser explicada a partir do design inteligente!
Ah, e obrigado pela dica de artigo, parece muito bom!
ExcluirJuliana Cordeiro - Professora do Depto de Ecologia, Zoologia e Genética da Universidade Federal de Pelotas
ResponderExcluirWagner Bragante - Engenheiro Agrônomo, Departamento Técnico da Ceagro Agrícola, Sinop, MT.
ResponderExcluirJanaína De Nardin - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, UFRGS
ResponderExcluirAna Paula Crestani - doutoranda do PPG Neurociências - UFRGS
ResponderExcluirAna Carolina Medeiros Milanezi - mestranda em Microbiologia agrícola e do ambiente - UFRGS
ResponderExcluirLaura Nunes Silva - Mestranda em Biologia Celular e Molecular UFRGS
ResponderExcluirLeandro Módolo Paschoalotte - Doutorando em Sociologia UNESP
ResponderExcluirJorge Bernardo-Silva - Pós-Doutorando Júnior CNPq UFRGS
ResponderExcluirJúlia Ferreira Tessler - Graduanda em Estatística - Unicamp
ResponderExcluirMaria Luiza Gastal - Professora do Núcleo de Educação Científica do IB - UnB
ResponderExcluirLavinia Schuler-Faccini
ResponderExcluirMedica, Professora do Departamento de Genética - UFRGS
Presidente - Sociedade Brasileira de Genetica Medica
Apoiado!
ResponderExcluirKenneth Camargo
Professor Associado - Instituto de Medicina Social/UERJ
Editor - Physis/Revistade Saúde Coletiva
Matteus Lirio Campo - Graduando em Ciências Biológicas (UFRGS)
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