quarta-feira, 15 de maio de 2013

11 anos sem Lutz



“O que toda burocracia persegue é sua própria sobrevivência e ampliação. A liberdade só aumenta à medida em que aumenta a auto-suficiência, a autonomia local, a autogestão e se descentralizam todas as formas do poder de decisão”


No dia 14 de maio de 2002 faleceu José Lutzenberger. Já estamos há 11 anos sem o grande Lutz! É nosso dever relembrá-lo. Segue algumas frases, todas extremamente atuais. Foram retiradas do livro Garimpo ou Gestão: crítica ecológica ao pensamento econômico.

Em 6 de março de 1992 ele escreve:

“Para as grandes empreiteiras e para os políticos corruptos, jamais haverá barragem que chegue.”

Em finais de 1995:

“Progresso não é, necessariamente, função de sofisticação e concentração tecnológica.”

“Numa cultura técnico-científica como a nossa, o analfabetismo técnico-científico do poder de decisão é politicamente funesto.”

“Precisamos sempre perguntar-nos: econômico para quem? Para a comunidade ou apenas para a empresa?”

“A mentira da neutralidade ética da ciência e tecnologia abafa consciências.”

“Por que é insustentável a agricultura moderna? Porque ela vai contra as leis dos sistemas vivos.”

Em 10 de abril de 1996:

“Meu maior sonho era que o Brasil, na Rio-92, viesse a promover esse novo pensamento. Não pôde acontecer. Continuam todos acreditando que só com mais crescimento teremos os meios para remendar os estragos que o crescimento está causando. Acreditam todos na bola de neve.”

Ano passado, nos 10 anos da morte do Lutz, fizemos um evento em sua homenagem.  Esse foi o cartaz de divulgação:





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