O texto é de Paulo Brack, biólogo e professor da UFRGS, escrito especialmente para o dia do biólogo, 3 de setembro!
Em primeiro lugar, se voltarmos
ao tempo e compararmos com a situação de agora, teremos que reconhecer que houve
um espaço ampliado, ou conquistado, por este profissional. Fora das salas de
aula, até a década de 70, existia muito pouco espaço para exercer o trabalho, e
com o devido reconhecimento por parte da sociedade, àquele que mais estuda e
defende a vida. De certa forma, a defesa da vida nem sempre foi tão serena
assim.
Em 1962, há 50 anos, a bióloga
norte-americana Rachel Carson, que lançou o livro paradigmático Primavera
Silenciosa, que fomentou o surgimento dos movimentos ambientalistas mundiais,
sentiu a enorme resistência dos setores que se opunham, e continuam a se opor, à
vida, para se fartar na venda de agrotóxicos e outros insumos menos nobres. Aqueles
que dominam a economia e continuam a encarar a vida diversa como um
“empecilho”.