sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Chernobyl escapuliu...

Aproveitando o lançamento do novo filme com temática zumbi (muito fraco, em minha humilde opinião), Chernobyl, onde os mortos-vivos voltam a ser produtos de radiação (embora de forma ligeiramente diferente do clássico de George Romero, A Noite dos Mortos Vivos, de 1968), trago-lhes um vídeo muito didático e explicativo sobre o desastre nuclear que ocorreu na cidade de mesmo nome.

Boa oportunidade para repensar o uso adequado da tecnologia nuclear, lembrando que muitos são os benefícios do uso da radioatividade: como forma de alimentação de energia de sondas espaciais, aplicações na medicina moderna e muitos outros. Por outro lado, muitos são os riscos. Alguns mais otimistas acreditam que até bombas nucleares terão seu momento de glória um dia, atuando no redirecionamento de corpos celestes em rota de colisão com a Terra. Carl Sagan, no livro Pálido Ponto Azul, menciona essa possibilidade, mas conclui posicionando-se contra essa tecnologia. Para ele, a chance de a humanidade fazer mal uso do redirecionamento de corpos celestes ainda parecia maior do que a chance de salvar a Terra de um suposto impacto futuro.

Em primeiro lugar, o uso da bomba nuclear como arma já mostrou do que somos capazes e os acidentes catastróficos de Chernobyl e outros (confira aqui uma lista interessante) nos mostraram do que ainda não somos.

A pesquisa nuclear ainda se faz necessária, seja no aprimoramento do uso da fissão nuclear e o destino de seus resíduos, bem como na busca da tão sonhada fusão nuclear. Vale a pena relembrar os perigos inerentes à manipulação de quantidades imensas de energia, além dos perigos óbvios da negligência com procedimentos de segurança.



Será que estamos prontos? A pergunta é válida. Mas, independente disso, as Angras da vida continuam por aí...

P.S.: Só eu que me sinto desconfortável a utilizar o termo "combustível nuclear"? Não se trata de uma reação de combustão...

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